segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Perdida...




As vezes me sinto só, mas é uma solidão passageira. Como se eu tivesse a eternidade nas mãos, mas não fizesse questão dela. É ridículo! Essa sensação angustiante de quem viveu séculos de isolamento. Meus míseros 20 anos tem o peso da História. Uma longa caminhada que eu não conheço bem. Coisa esquisita é não conhecer as próprias trilhas, mas tudo bem, melhor assim. A dúvida deixa tudo mais interessante, enquanto a certeza  é um ponto final. Não gosto de pontos finais. Prefiro as reticências. Elas sempre abrem espaço para algo mais além. Algo que pode ou não ser dito, mas que tem toda liberdade de ser...

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