sábado, 18 de abril de 2009

Lembranças...


Abraço seu nome como quem abraça uma estrela. É algo distante, tão frio como seu último olhar. Ainda tenho nítidas na memória as melhores lembranças. Elas são como agulhas numa ferida aberta. Transpassam a alma, deixando um gosto de qualquer coisa amarga na garganta. Pode ser saudade... Nem eu sei. Já não sei de tanta coisa! Reviro meus livros e ouço as mesmas músicas tristes numa tentativa desesperada de entender que corações existem para serem partidos. Nessas horas, me junto aos poetas apaixonados que abrem o peito ao mundo. Eles choram... eu já chorei. O problema é quando não restam mais lágrimas. Aos poucos, a tristeza vira melancolia, um marasmo meio torpe. As vezes penso que tudo seria perfeito se o coração errasse menos. Por outro lado, o que seria do mundo sem as melodias que escorrem de um coração partido?


"Eu já ouvi 50 receitas pra te esquecer, que só me lembram que nada vai resolver. Porque tudo, tudo me traz você e eu já não tenho pra onde correr..." (Leoni)

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