terça-feira, 4 de outubro de 2011

Poeira de estrelas



Quando você foi embora, pai, eu chorei.
Quis tanto te agarrar pelo braço...
Mas a força me faltou na hora.
Ficou só o silêncio.


Outro dia relembrei velhos rostos.
Pensei ter visto o seu e me abri num sorriso.
É que a esperança mora nesse peito.


Sinto que meus versos te embalam a noite.
E sei que na minha calma se esconde sua presença.
Somos uma coisa só.

Porque tem coisas que não se acabam no óbvio.
Elas transcendem o céu e o tempo.
São como singelos pedaços de Deus.

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