quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Caminhada




Ainda tenho o peito aberto, vivo, vermelho…
Não sou exatamente o que deveria, mas quem é?
Venho de uma mistura do que a vida me deu… e me tirou.
Um pouco amarga, talvez, mas levo no rosto o mesmo sorriso, o de sempre…
É preciso lavar a alma…e a minha é leve, como a criança que sou
Posso caminhar sobre as águas, pois tenho quem me segure…
Meu pai é o vento, o sol, as estrelas…
Minha mãe é a terra, um olhar sereno pela manhã
Não preciso de muito, tenho o Tempo…meu amigo de longa data
E tenho minhas palavras, que escorrem quando o peito transborda…
Luz do meu caminho…vida…
Em cada pedaço  do  infinito encontro a mesma força…
A que emana de Deus…surge
Amo sem saber a quem
Sou amada pela terra que me suporta e pelo céu que me abriga
Não preciso de muito
O universo é minha casa
Sou nele, todos são em mim!
Namastê!

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