terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Soneto de Infidelidade


De tudo o que restou serei atento
Mas nem sempre, nem com zelo ou encanto
De modo que suporte sem maiores danos
O fim trágico dos meus sentimentos

Já não resta muito tempo
Pois me envolvi numa teia de enganos
Forcei sorrisos e derramei prantos
Mais por pesar que contentamento

E assim, de alma despida
Ansiando pelo fim, inevitável e doloroso
Me agarro num recomeço, duvidoso mas confortante

Desejando que esse amor (odioso):
Se acabe na paz de um instante
E me dê liberdade por toda a vida.

2 comentários:

Luiz Caio disse...

Oi Isis! Como vai?
Uma bela e inteligente adaptação do lindo soneto de Vinicius de Moraes... Mas está muito sem esperança, no amor e na vida!

OBRIGADO PELO CARINHO DE SUAS VISITAS!

TENHA UM LINDO DIA!
BEIJOS.

Isa** disse...

Querido Luiz...acho que alguma coisa em mim morreu...