terça-feira, 17 de novembro de 2009

Heinn???


Aqui estou eu, mais uma vez, deixando caír da mente algumas palavras tortas...sem nexo. Já nem ligo, tudo que transborda impede que a alma exploda... Viajo nessa coisa torpe que me envolve. Quase dopada, me esqueço do dia que termina...e do outro que começa. As horas passam depressa. Tudo passa. No fim das contas, o que sobra do futuro? Nada muito além desse presente. Eu deveria pensar mais nas tragédias desse mundo...mas só penso na infinidade de outros mundos com tragédias piores. As crianças ainda morrem de fome...as da África e as do nordeste. Mas no nordeste tem palma...e a água suja que sustenta, então, tudo bem! O nordeste está para os coronéis assim como o Maranhão está para os Sarneys. Coisa boba...coisa pouca. E de que vale a minha vontade se até apagão vira arma política? A verdade, Veja bem, vai além da visão esquerdista. Vai além até mesmo das utopias petistas nas quais acreditei. Pensei que dar o peixe era uma urgência, mas me esqueci que é mais necessário aprender a pescar. O governo também se esqueceu. Amnésia eficiênte, fundamental para manter cativo o pobre brasileiro. Afinal, é importante dar migalhas que sustentem a miséria. Assim, mantem-se a dependência. Há muita coisa podre nessa República manchada. Coisas que eu sei...mas não entendo. O que eu preciso fazer para reagir? Talvez os caras-pintadas tenham a resposta...ou será que a Globo me ajudaria? Minha fé de brasileira me faz acreditar em dias melhores. Me faz até pensar em milagres. Mas essa fé, a mesma que me faz otimista, me cega e amarra os braços. Acreditar demais e lembrar de menos... Collor que o diga! Até quando?

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