
Quando falo de você, costumo confundir os verbos. O presente vem à boca como aquelas nossas conversas. Sei que o tempo leva muitas coisas, mas algumas vão ficando...ficando... As vezes penso em como a gente se engana fácil...e em como é fácil fazer planos futuros. Lembro das vezes em que, por você, deixei de fazer planos. Imaturidade...besteiras infantis. Me feria, procurando te atingir e o pior é que eu sempre conseguia! Penso em dias perdidos num universo paralelo. É que minhas lembranças foram sugadas por um buraco negro. As vezes bate um vazio da cor do espaço. Anti-matéria e Antigamente são uma coisa só. Coisas etéreas, eternizadas em alguma estrela. O céu tem tantas estrelas... Só que nessa constelação, o brilho é salgado. E esse Sol, mais brilhante que os outros, insiste em quebrar o gelo que a saudade construíu. Sem perceber, acabo sorrindo. É a felicidade morna de quem ouve ao longe cantigas de ninar...ou seriam cantigas do U2? Ramones, talvez...ou uma mistura de ACDC e Roupa Nova! Coisas diversas como os ingredientes dessa alma multicolorida que você criou à sua imagem e semelhança. Um planetinha que mira seu Sol. Te amo com a força de minha saudade...e esperança. O céu não é o limite! É um brinquedo que você inventou para que eu pudesse te ver melhor. Pretensão? Não...é só a realidade de uma estrelinha que acredita em sonhos. E quem não acredita?